O governo do Estado do Acre e setores representativos da sociedade
civil acabam de consolidar a Carta de Desenvolvimento Sustentável da
Amazônia, que traduz os principais anseios e ações necessários para
atender aos dois eixos centrais que serão debatidos na Rio+20: uma
Economia Verde com Inclusão Social e a Erradicação da Miséria com
Sustentabilidade.
A reunião conjunta, envolvendo três Conselhos Governamentais (CEMACT,
CFE, CDRF) e os chamados Grupos Majoritários da Sociedade - elencados
pela ONU -, ocorreu no dia 15, no auditório da Seaprof, em Rio Branco,
sendo que algumas pautas e discussões avançaram para alcançar consenso
apenas no dia seguinte.
Segundo o secretário de Meio Ambiente do Acre, Edegard de Deus, que
presidiu a mesa, a Carta da Amazônia inicialmente partiu de uma proposta
elaborada pelos secretários de Estado, coordenada pela chefe de
Gabinete Civil, Márcia Regina Pereira. “A proposta foi enviada a esses
grupos majoritários, que a discutiram e fizeram suas sugestões. Nos dias
17 e 18 deste mês, os Estados da Amazônia se reúnem em Manaus (AM),
cada um com suas contribuições, para consolidar um documento que fale
por todos nós. A Carta do Acre trata de diversos temas relacionados ao
eixo central proposto pelas Nações Unidas, pois, na prática, estamos
discutindo estratégias sustentáveis para a educação, o saneamento, a
conservação da biodiversidade e a infraestrutura, entre outras.”